Carlos Anjos, Presidente da Comissão de Proteção de Vítimas de Crimes, afirma que caso será avaliado por um juiz do Tribunal de Família e Menores.

Susana Gravato, vereadora da Câmara Municipal de Vagos, foi alvejada na cabeça pelo filho de 14 anos, na passada terça-feira, 21 de outubro, na sua casa, em Aveiro. O suspeito foi detido e questionado pela Polícia Judiciária e a arma de fogo, que pertence ao pai do menor, já foi apreendida. A mulher foi encontrada pelo marido, no sofá, ensanguentada e com um manta a cobri-la.
Mas o que acontece agora ao jovem? Carlos Anjos, Presidente da Comissão de Proteção de Vítimas de Crimes, esteve na CMTV a analisar detalhadamente o caso e explicou os possíveis próximos passos da justiça.
“O processo crime vai continuar um processo crime na polícia e vai ser transformado, quando estiver concluído em processo tutelar educativo, transita para o Tribunal de Família e Menores e é um juiz de Família e Menores que, nesta primeira fase, vai-lhe aplicar uma medida preventiva (…) e vai dar provavelmente os dois anos, que é aquilo que também acredito, de internamento em regime fechado, que depois há-de ser, provavelmente, reavaliado por mais um, que é o que a lei determina, permite com pena máxima e depois sai”, afirmou.